Autor do livro “7 Dias de Intimidade”, o casal Ed e Lisa Young acredita que a cama pode revolucionar o casamento
Sete dias de sexo. Seria esta a solução para uma crise conjugal? O casal norte-americano de pastores Ed e Lisa Young, da Igreja Fellowship, acredita que sim. É a chamada “sexperiência”. Durante uma semana, marido e mulher devem fazer sexo para recuperar a conexão e revigorar a relação.
“
A Bíblia Sagrada fala sobre um homem e uma mulher se tornarem uma só carne. É a conectividade, a mistura dos dois
No livro recém-lançado no Brasil, “7 Dias de
Intimidade” (Thomas Nelson Brasil), eles apontam passos para melhorar a
vida a dois. Estabelecer metas, ter mais diálogo, dividir sentimentos e
explorar o corpo do cônjuge são algumas dicas práticas propostas pelo
casal de pastores para atingir o apce da união.
“Quando olhamos
para trás, vemos que a revolução sexual na década de 1960 era uma ilusão
enorme. Eu acho que quando as pessoas entenderem que Deus é o Deus do
relacionamento e que Ele comanda todos os aspectos do casamento, bem
como a intimidade, é que revolucionaremos nossos casamentos”, diz Ed,
também consultor matrimonial, em entrevista ao Delas.O ato sexual é a “supercola” do casamento, define Lisa. “A Bíblia Sagrada fala sobre um homem e uma mulher se tornarem uma só carne. É a conectividade, a mistura dos dois”.
Mas para atingir esta comunhão, os pastores aconselham o casal a “pensar fora da cama”, que significa que o sexo começa fora do quarto e deve se mover em direção ao mesmo.
A maioria das pessoas não relaciona Deus com o sexo e esta é a primeira barreira para um casamento saudável, na opinião do pastor. Young prega que temos a honra de satisfazer o nosso cônjuge sexualmente: “Deve haver um acordo, entusiasmo e alegria no leito conjugal”.
Além
disso, a vida profissional e os filhos podem atrapalhar a
vida matrimonial. Por isso, eles sugerem que ao menos uma vez por semana
-- e duas vezes ao ano por um período mais estendido -- o casal tenha
tempo para ficar sozinho e recuperar o clima de romance.
Para o casamento ser bem-sucedido, deve-se
negociar as dificuldades, comuns a todos os casamentos. Poder, dinhero e
sexo são a tríade do desentendimento, Lisa atesta. “Um pode achar que
manda mais. O outro que tem mais desejo sexual”.
Os
filhos também pesam na balança. Mas os pastores recomendam deixar cada
coisa em seu lugar, deixando os problemas com as crianças fora da cama,
pois o casamento tem precedência sobre todas as outras relações na
família. “Lembre-se: os cônjuges ficam, as crianças saem. Assim, o
casamento se torna a coisa principal”.
“Lisa e eu estamos casados
há mais de três décadas. E eu sempre digo que o casamento não é a coisa
mais fácil. Mas pode ser a melhor coisa do mundo se você estiver
disposto a trabalhar”, diz Young, acrescentando que casamentos
vitoriosos têm a ética do trabalho conjugal operante.
Sexo e Bíblia
Nesta
dinâmica, brinquedos sexuais ou produtos eróticos devem ser negociados,
algo com que ambos concordem. “Isso é entre você, seu cônjuge e Deus”,
concede Lisa. Para a dupla, fantasiar também faz parte do jogo da
sedução, desde que a fantasia sexual seja com o cônjuge.
“Se
você achar que um pensamento é ilícito ou não honra a Deus, redirecione
esse pensamento para o seu parceiro. A Bíblia diz que podemos ser
transformados pela renovação de nossas mentes. Ou seja, tornar o
pensamento cativo para o Espírito Santo de Deus”.
Já os
filmes pornôs são expressamente proibidos, porque fazem menção à
luxúria. “Quando você olha para a pornografia, o jogo da comparação é
inevitável. E ninguém pode se comparar aos atletas sexuais em ação na
tela. Então, a pornografia é viciante e ele irá levá-lo onde você não
quer ir”.
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