Um pastor metodista que foi deposto após celebrar o casamento de seu filho gay em 2007 e depois reintegrado, agora foi considerado apto para permanecer à frente de seu ministério na igreja.
O reverendo Frank Schaefer compareceu a um conselho judicial da denominação na semana passada para concluir o seu caso. “Eu fiz o que fiz com base no meu coração e minha consciência”, disse Schaefer após a audiência.
Após deliberações, o conselho decidiu que não havia sido encontrado “nenhum erro na aplicação da lei da Igreja e decisões judiciais”.
De acordo com o Charisma News, o reverendo Schaefer foi deposto no ano passado, depois que ele se recusou a prometer que nunca mais celebraria outra cerimônia de casamento gay.
Estudando o assunto, o Conselho Metodista decidiu que a proibição a Schaefer de exercer seu ministério seria uma punição para o que ele poderia fazer no futuro, e não o que o pastor tinha feito no passado.
O pastor é pai de três filhos, todos homossexuais, e serve em uma igreja na cidade de Santa Barbara, no estado norte-americano da Califórnia.
À época da polêmica, Schaefer foi acusado de violar os princípios da igreja, que não permite a ordenação ministerial de homossexuais assumidos e proíbe seus sacerdotes de realizarem cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Frank Schaefer é apenas um dos vários pastores da denominação nos Estados Unidos que se rebelaram e manifestaram-se favoravelmente à realização de cerimônias de casamento gay. O pastor afirmou que sua postura era orientada pelo amor às pessoas, e não pelo desejo de se rebelar contra a denominação, e disse que não mudará seu pensamento: “Eu não posso voltar a ser um torcedor em silêncio”, argumentou.
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