terça-feira, 12 de julho de 2011

Estudo Bíblico: Divórcio


D i v ó r c i o
Versículo  Chave
Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vos-so coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. (Mateus 19.8)
1 Co 7.27
Não procure separar-se
1 Co 7.12
Mesmo com o cônjuge incrédulo, não separe
Lc. 16.18
O segundo casamento é adultério
Rm 7.1-3
A mulher casada está ligada ao marido até a morte
Mt 19.6
Não se pode separar o que Deus ajuntou
Mc 10.5
Divórcio é dureza de coração
Esboço
INTRODUÇÃO
I – O DIVÓRCIO NA ÓPTICA DE
DEUS
1. Foge ao padrão divino original
2. É resultado da intolerância dos
homens
3. É um ato abominável
II –O DIVÓRCIO E AS SUAS CON-
SEQUÊNCIAS
1. Na área psicológica
2. Na área social
3. Na área espiritual
III –O DIVÓRCIO DE ACORDO
COM A BÍBLIA
1. O divórcio é proibido por qualquer
motivo fútil
2. O  divórcio resulta em adultério
para ambos se constituírem novo
matrimônio.
3. O divórcio só é “permitido” por
motivos previstos na Palavra de Deus:
CONCLUSÃO
Mateus 19.3-9
3 – Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
4 – Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
5 – e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
6 – Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
7 – Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 – Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princí-pio, não foi assim.
9 – Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
INTRODUÇÃO
O divórcio tem como causa principal o orgulho, a infidelidade em todos os seus aspectos e a falta de renúncia do cônjuge que sem conseguir o devido entendimento para uma união feliz, decidem acabar com o incômodo das constantes brigas, separando-se. Muitos, ao se separarem, contraem novo matrimônio e logo descobrem que o mal não estava no casamento e sim na intolerância de cada um.
Queremos analisar este assunto resumidamente e de maneira bem aberta, dando oportunidade para que seja discutido por todos:
I – O DIVÓRCIO NA ÓPTICA DE DEUS
O divórcio é aprovado hoje pela constituição de quase todos os países do mundo, e infelizmente muitos cristãos têm seguido estas leis humanas dissolutamente, sem se quer considerar se esta é a vontade de Deus. Vejamos o divórcio na óptica de Deus:
1. Foge ao padrão divino original – “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mt 19.6b)De acordo com o ensino do Senhor Jesus, a separação do casal, por qualquer motivo, foge ao plano de Deus: “… noprincípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne.” (Mt 19.4,5) Note que o v. 6, diz que foi Deus quem os ajuntou, isto eqüivale a dizer que mesmo no caso de cônjuge descrente, o ato matrimonial é um propósito divino.
Portanto, o divórcio é uma invenção dos homens para satisfazerem seus corações endurecidos pelo pecado. (Gn 1.27,28; Mt 19.8)
2. É resultado da intolerância dos homens – “Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.” (Mt 19.8)
Em qualquer circunstância e por qualquer motivo, o divórcio é resultado de artifício humano e diabólico. O homem que se casou esperando ter encontrado uma “empregada doméstica”, caso não seja satisfeito, apelará para a separação . Igualmente a beleza e a sensualidade podem provocar o divórcio quando deixar de existir, se era prioridade para o casal. (Pv. 31.30) Hoje casais, mesmo cristãos, procuram na Palavra de Deus, argumentos que os induza à separação. Mas de acordo com o texto acima, foi Moisés e não Deus, quem permitiu o repúdio.
3. É um ato abominável – “Porque o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o divórcio.” (Ml 2. 16)
O modelo de matrimônio deixado por Deus é aquele que tipifica Cristo em união com a igreja: “Por isso deixará ohomem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério: digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.” (Ef. 5.31-33) Quando o diabo promove uma separação ele leva o casal a quebrar a aliança feita perante Deus e transmitir uma falsa imagem da união de Cristo com a igreja. Aqui está a maior de todas as abominações.
II – O DIVÓRCIO E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS
São terríveis e desastrosas para um casamento esfacelado, em especial quando o casal possui filhos. As seqüelas são profundas e imensuráveis a extensão dos seus estragos. Os itens que apresentamos a seguir, são comuns a todos os divorciados:
1. Na área psicológica – Para o casal cristão ficará o peso da culpa e a sensação de fracasso. Para os filhos, traumas profundos que acarretará em insegurança, medo, queda no rendimento psicológico, etc.
2. Na área social – Quebra de amizades, divisão entre os familiares dele e os dela. Quem tem o dever de criar os filhos agora? De certa forma os filhos perderão a liberdade de ter a presença constante do pai e da mãe ao mesmo tempo, o que é fundamental para o desenvolvimento social da criança.
3. Na área espiritual – Ambos jamais estarão aptos para exercerem o ministério, pois não terão autoridade para aconselhar, para ensinar as verdades de um lar cristão. Dificilmente ficarão sem contrair novo matrimônio, e por isso, de acordo com a Palavra de Deus, estarão em constante adultério. (se não houver motivo de separação qualificado pela Palavra de Deus) (Mt 19.9; 1 Co 7.10,11)
O divórcio quase sempre levará a rompimento de amizades e o surgimento de rancor, neste caso, ficando assim pendentes de perdão. A sentença favorável proferida pelo juiz não invalida a lei de Deus que diz: “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6.15)
III – O DIVÓRCIO DE ACORDO COM A BÍBLIA
Não podemos deixar de considerar que cada casamento desfeito, apresenta motivos específicos, o que leva a crer que cada caso deve ser analisado separadamente, dentro do seu contexto. No entanto, a Palavra de Deus é a autoridade final e infalível sobre a questão.
Estamos sempre ouvindo argumentos, os mais variados, apresentados por pessoas dentro das igrejas que já se divorciaram ou estão planejando divorciar. Estas pessoas dizem: Vocês acham que Deus vai condenar alguém só porque divorciou?; Vocês acham que é justo exigir que alguém que se divorciou se abstenha do prazer do sexo para sempre?; Vocês não acham que é melhor separar do que viver num lar que é um verdadeiro inferno? E assim por diante.
Em primeiro lugar quem deve responder a estas indagações, são os que se deixaram seduzir pelo engano do divórcio e não a igreja. Em segundo lugar a resposta mais viável é a que encontramos nas Escrituras Santas:
1. O divórcio é proibido por qualquer motivo fútil (Mt 19.3,9) A lei maior de Deus é a lei do amor. Para Deus a primeira atitude para um lar em conflito é a reconciliação. Muitos lares, aparentemente destruídos, foram restaurados pelo poder de Deus. Tudo é possível ao que crê. (Mc. 9.23)
2. O divórcio resulta em adultério para ambos se constituírem novo matrimônio. (Lc 16.18)
No caso de separação entre cristãos, por qualquer motivo, ambos terão que ficar sem se casar. (1 Co 7.10,11) O advogado e o juiz só podem anular a lei dos homens, mas a de Deus, só a morte de um dos cônjuges. (Rm 7.1-3)
3. O divórcio só é “permitido” por motivos previstos na Palavra de Deus:
a) Quando envolve a infidelidade conjugal. (Mt 5.31,32) – Neste caso, para os afoitos, é bom observar que a separação é o último recurso, quando tudo foi tentado sem sucesso. É bom lembrar também que Deus “permitiu” o divórcio por motivo de infidelidade, mas não fica claro se podem casar-se novamente. Outro detalhe importante é que no dia do julgamento o Senhor vai querer saber os motivos que levaram o companheiro ao adultério, se não foi forçado a isto por alguma circunstância. Neste caso, ambos serão culpados. (Rm 2.2)
b) Quando envolve o livre arbítrio (1 Co 7.15,16,40) – Neste caso específico, em que um é descrente e o outro crente, se o descrente insistir em separar-se, o irmão ou irmã fica livre da “servidão”, subentende que o crente estará livre para se casar novamente. Mas também nesta situação, o Senhor levará em conta se ouve motivos que provocaram o descrente a se apartar.
“O Senhor julgará os segredos dos homens”. (Rm 2.16)
CONCLUSÃO
O divórcio é um assunto bastante complexo, e reconhecemos que não pode e nem deve ser tratado de forma menos profunda e séria como o caso merece. Todavia fica claro por tudo o que vimos, que este é um caminho que aos olhos dos homens parece bom, mas o seu fim é trágico. (Pv. 16.25) Tudo que foge aos princípios divinos e que contraria os planos soberanos de Deus, não podem ser bom para os homens. Medite nisto.
1. Você já pensou ou está pensando no divórcio?
2. Você percebeu o quanto é sério este assunto?
3. Você acha que pelo fato de tantas pessoas estarem se divorciando, Deus se tornou benevolente com a questão?


Pr André Luiz Barbosa de freitas

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