Em 1517, um monge decidiu abrir os olhos dos cristãos contra a manipulação da Igreja Católica
Há 494 anos, Martinho Lutero, um monge teólogo, pregava na porta da igreja de Witterberg, na Alemanha, suas famosas 95 teses contra as regras que a Igreja Católica impunha, incoerentes com o que o próprio cristianismo pregava. Foi um dos pontos mais fortes da chamada Reforma Protestante, que deu origem, mais tarde, às igrejas que romperam com o catolicismo, procurando ir mais ao encontro dos preceitos bíblicos.
O então monge ousou enfrentar a igreja, que humilhava os fiéis, negando-lhes o direito ao aprendizado para que não tivessem consciência de seus direitos. Quem não conseguia ler, não podia contestar. Perseguido pelo clero, traduziu a Bíblia do latim, que só podia ser lida pelos religiosos católicos, para que o povo tivesse acesso a ela em sua língua, sem depender da interpretação errada.
Lutero é uma figura-chave do protestantismo, mas não é a única. Também são nomes importantes da Reforma revolucionários como João Calvino, João Hus, John Wicliffe, Ulrich Zwinglio, entre outros, antes e depois de 1517.
O filme “Lutero”, com Joseph Fiennes, resume a história de um dos pais da Reforma Protestante, e como a sua mais importante fase começou.
Pastor André Luiz
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