O nível da atividade geomagnética do planeta deverá ficar bastante elevado nas próximas 24 horas devido à chegada de duas ejeções de massa coronal originadas na mancha solar AR1618. De acordo com as previsões, há 65% de chances de intensas auroras boreais nas latitudes elevadas.
As recentes ejeções de massa coronal (CME) ocorreram entre os dias 20 e 22 de novembro, quando fortes explosões foram registradas no Sol na região ativa AR1618, praticamente no centro da estrela.
A primeira erupção ocorreu no dia 20, após a ruptura de um filamento e as partículas ejetadas deverão chegar à Terra no sábado. A segunda, responsável por um flare de intensidade M3 atingirá a Terra nesta sexta-feira próximo às 12h00 BRST (Horário de Verão brasileiro). De acordo com modelos de deslocamento e densidade de partículas solares, o índice KP, que mede a instabilidade ionosférica deverá oscilar entre 5 e 7.
O índice KP=7 pode causar problemas intermitentes na navegação e orientação por satélites ou sinais baixa frequência, como beacons, ILS, etc, além de comprometer as comunicações transatlânticas entre 5 e 30 MHz. Auroras podem ser vistas em latitudes baixas ao redor de 50º.
Explosão Solar
Também chamada de erupção, flare ou rajada, a explosão solar acontece quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada.
Os flares produzem forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama.
Como consequência das explosões solares temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal ou CME, enormes bolhas de gás ionizado com mais 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Artes: No topo, imagem registrada pelo satélite Observatório de Dinâmica Solar, SDO, mostra a região ativa AR1618, responsável pelas ejeções de massa coronal. Na sequência, gráfico de fluxo de raios-x mostra o momento em que os flares foram registrados na superfície do Sol. Acima, vídeo mostra a propagação das partículas carregadas que devem atingir a Terra entre 23 e 24 de novembro de 2012. No vídeo, a Terra é a bolinha amarela. Créditos: Nasa/SDO, NOAA/GOES, WSA, Apolo11.com.
A primeira erupção ocorreu no dia 20, após a ruptura de um filamento e as partículas ejetadas deverão chegar à Terra no sábado. A segunda, responsável por um flare de intensidade M3 atingirá a Terra nesta sexta-feira próximo às 12h00 BRST (Horário de Verão brasileiro). De acordo com modelos de deslocamento e densidade de partículas solares, o índice KP, que mede a instabilidade ionosférica deverá oscilar entre 5 e 7.
Explosão Solar
Também chamada de erupção, flare ou rajada, a explosão solar acontece quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada.
Os flares produzem forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama.
Como consequência das explosões solares temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal ou CME, enormes bolhas de gás ionizado com mais 10 bilhões de toneladas, que são lançadas ao espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
Artes: No topo, imagem registrada pelo satélite Observatório de Dinâmica Solar, SDO, mostra a região ativa AR1618, responsável pelas ejeções de massa coronal. Na sequência, gráfico de fluxo de raios-x mostra o momento em que os flares foram registrados na superfície do Sol. Acima, vídeo mostra a propagação das partículas carregadas que devem atingir a Terra entre 23 e 24 de novembro de 2012. No vídeo, a Terra é a bolinha amarela. Créditos: Nasa/SDO, NOAA/GOES, WSA, Apolo11.com.
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