sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bancada evangélica pretende bloquear propostas do Novo Código Penal que são contrárias aos princípios da família tradicional


As propostas do Novo Código Penal vem sendo alvo de críticas de deputados da bancada evangélica, e durante a sessão solene em homenagem ao Dia Nacional de Valorização da Família, os parlamentares convocaram a população a combater as propostas.
Entre as mudanças mais polêmicas que o projeto prevê, estão a legalização do aborto até a 12ª semana, a descriminalização do uso privado de drogas e a redução da maioridade sexual de 14 para 12 anos de idade.
O deputado André Moura afirmou que o jogo político precisa ser deixado de lado, e para isso, é necessário “acabar com essa tendência de votar apenas projetos de interesse do governo e trabalhar diariamente em defesa da família”, de acordo com informações do Jornal da Câmara.
Para o deputado Arolde de Oliveira, “a família tradicional é a cidadela de resistência à degradação de valores socioculturais, sociopolíticos e socioeconômicos”, e se esses valores forem abandonados, a tendência da redução do número de casamentos e aumento das separações só aumentará.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos, citou o leilão da virgindade de uma jovem catarinense num reality show como um exemplo de degradação: “É um indicativo do rumo que a sociedade adotou, que leva mais em conta o ter do que o ser”, observou.
A situação econômica do país, segundo o deputado Marcos Rogério, não é suficiente para que a sociedade se estabilize e registre melhoras nos índices sociais: “O crescimento econômico não consegue livrar a sociedade da violência, do álcool e das drogas. O caráter deve ser formado dentro de casa. Cuidar das famílias é cuidar do Brasil”, afirmou.
A mídia foi apontada como um dos vilões na desconstrução dos valores tradicionais na sociedade: “A pior mensagem é a subjetiva, sutil, que aos poucos vai tirando os alicerces da família”, afirmou o deputado federal e pastor Josué Bengston.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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