De acordo com a PM, cerca de 1 mil pessoas participam do evento.
Organizadores querem debate descriminalização da droga.
A Polícia Militar deteve neste sábado (8) durante a Marcha da Maconha um jovem suspeito de porte de entorpecente. A substância não foi qualificada pelos policiais.
O rapaz foi conduzido ao 78º Distrito Policial, dos Jardins. Houve tumulto porque participantes da marcha tentaram impedir a ação. A PM estima que 1 mil pessoas participam da manifestação. Segundo o Major Élcio Góes, 150 homens realizaram o policiamento.
A Marcha da Maconha começou no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), seguiu pela Paulista no sentido Consolação, desceu a Rua Augusta e a Rua da Consolação e terminou na Praça da República, onde os manifestantes foram recebidos com shows de música.
Gabriela Moncau, uma das organizadoras da marcha, estima que o evento atingiu 10 mil pessoas. "Mesmo com o tumulto a avaliação é positiva. Ela cumpriu o papel de chamar a atenção da população para esse debate", afirmou.
De acordo com Gabriela, houve truculência da polícia. "Não existe uma explicação para se bater na pessoas." Sobre o jovem apreendido, ela disse que ele estava fumando maconha e que os advogados na marcha iriam à delegacia para cuidar do caso. "Orientamos as pessoas a não fumarem, mas isso mostra como todos estão cansados dessa hipocrisia", afirmou.
Durante a marcha, um grupo de pessoas fumava maconha, soltava fogos e gritava: "Olha, que vergonha, o busão está mais caro que a maconha."
A programação do evento incluiu organização dos blocos de acordo com a proposta de uso da maconha: religioso, medicinal ou psicodélico. Também há grupos feminista, de esquerda, da Zona Sul, da Zona Leste, contra a internação compulsória.
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