O Juiz aposentado Platão E. Ribeiro, recentemente foi alvo de severas críticas do público LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Isto porque, o Juiz goiano publicou comentário na rede social facebook em referência a casamento homossexual, assim aludiu: “A chamada realidade não passa de uma aberração. Desses matrimônios nascerão cocôs, pois serão concebidos pela saída do esgoto”.
Os grupos ativistas gays passaram a censurar e a combater as palavras do juiz, intitulando-o de “homofóbico”.
A Comissão de Direito Homoafetivo da OAB-GO publicou nota de desagravo públicoatribuindo obcenidade às palavras do Juiz e enaltecendo o 1º casamento civil homossexual realizado nesta última sexta-feira dia 14, perante o 2º Cartório de Registro Civil e Tabelionato de Notas da Capital Goiana, autorizado pela 3ª Vara de Família e Sucessões de Goiânia..
A CDHom da OAB-GO asseverou ainda que a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Goiás tem se posicionado favorável às causas LGBTT e por isso a esta lhe seria encaminhado o fato.
Por seu turno, o Presidente da ASMEGO (Associação dos Magistrados do Estado de Goiás), Gilmar Luiz Coelho em nota publicada, ressaltou “que cabe à OAB-GO apurar eventual conduta inadequada do ex-juiz Platão Ribeiro, que teria postado mensagem homofóbica em uma rede social, classificando a união homoafetiva como “aberração””.
A relação entre a ASMEGO e a Corregedoria, reforça a tese da dinâmica do sistema corporativista no Judiciário Goiano. É fato público e notório que a ASMEGO tem uma sala com ponto de apoio dentro do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
E pensar que o Juiz Platão, a quem solidarizamos, já esteve do lado de lá.
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