A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) está promovendo uma audiência pública sobre tolerância religiosa na qual será discutido, entre outros assuntos, o iminente risco de ser executado sofrido pelo pastor iraniano Yousef Nadarkhani.
A audiência foi solicitada pelo senador Magno Malta (PR-ES) e está prevista para acontecer no dia 20 de março. Entre os convidados para participar do evento está o embaixador do Irã no Brasil.
O caso ganhou repercussão internacional, e grupos de defesa dos direitos humanos e de liberdade religiosa vêm tentando interferir de modo a revogar da sentença de morte, já pronunciada contra Yousef Nadarkhani, e pressionam governos de outros países a se posicionarem sobre o assunto junto ao Irã.
Muitos acreditam que, pelas boas relações diplomáticas mantidas com o Irã, o Brasil é um dos países que mais tem chances de intervir a favor de Nadarkhani junto ao governo iraniano. Parlamentares da chamada bancada evangélica se reuniram nesta semana com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que afirmou à Agência Brasil que o governo está analisando a questão, “mas não tem a pretensão de atuar como intermediador” no caso do pastor.
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