Sandy concedeu uma entrevista ao jornal “O Globo” deste sábado (24), na qual defendeu o casamento homossexual e também o aborto quando a gravidez representa algum risco para a mulher ou para o bebê. A cantora falou ainda sobre religião e disse que, apesar de suas participações como atriz – tanto em filmes, novelas e seriados –, não se considera uma delas.
A cantora vai interpretar a protagonista de “A Reacionária do Pantanal” da série “As Brasileiras”, personagem que tem preconceito contra homossexuais.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
Aborto:
“Aborto, sob o ponto de vista jurídico, é crime. Eu defendo a descriminalização, principalmente quando a gravidez representar risco para a mulher ou para o bebê”.
Casamento Homossexual:
“Vejo como uma coisa natural. Sou a favor do casamento gay. Acho que todo mundo tem os mesmos direitos e tem que ser feliz. O problema maior hoje é homofobia, crime hediondo, cruel”.
Religião:
“Sou batizada pela igreja católica, mas não sou praticante. Eu casei na igreja católica e na luterana, que é a do meu marido. Não sou a favor de alguns preconceitos da Igreja [...] Sou contra o celibato, por exemplo, e acho muito retrógrado não usar camisinha”.
Carreira de atriz:
“Não posso dizer que me sinto discriminada e nem que as pessoas tenham preconceitos contra mim como atriz, por um único motivo: eu não sou atriz, no sentido de pronta e acabada. [...] Eu estava brincando de ser atriz. Faço um trabalho de atriz eventualmente. Nesses momentos posso ser chamada de atriz, mas não tenho essa formação. Então, é melhor eu não me encaixar muito para não ser comparada com as feras. Não tenho a pretensão de virar a Fernanda Montenegro da noite para o dia”.
Necessidade de ser mulher:
“Nunca tive a necessidade de me mostrar mulher. Essa é uma coisa que foi criada pela mídia. Eu gostaria que as pessoas tivessem uma imagem real do que eu sou”.
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