terça-feira, 17 de setembro de 2013

Pastor Marco Feliciano compara ativistas gays que protestam contra ele em cultos a torcedores: “Querem briga”

A repercussão em toda a mídia do pedido feito por Marco Feliciano (PSC-SP) à Polícia para queprendesse duas ativistas gays que se beijavam durante o Glorifica Litoral, em São Sebastião-SP, levou o pastor a comentar a polêmica em seu Twitter.
Na publicação, Feliciano voltou a ressaltar que o gesto das duas jovens feriu a legislação vigente no país: “O código penal brasileiro no seu artigo 208 diz: ‘Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena detenção, 1 mês a 1 ano ou multa. P.U. Se há emprego de violência, a pena aumenta de 1/3, sem prejuízo da correspondente à violência”, citou o pastor.
O argumento usado por Feliciano para justificar sua atitude foi que, ao pedir a prisão das ativistas, zelava pela liberdade constitucional de culto: “Toda vez que indivíduos, adentram o local de culto, seja onde for, e atentam sem pudor contra nossos princípios, ferem nossos direitos. Indivíduos invadem o culto, desrespeitam crianças, idosos, agridem as autoridades, chutam os policiais, e por fim dizem ser vitimas?”, questionou.

Como ilustração, Feliciano usou o futebol para elencar possibilidades de motivação das ativistas gays: “Final de copa, Argentina e Brasil, 4 argentinos tendo sua arquibancada, vem sentar entre os brasileiros, e começam a xingá-los, imagine. Ou são loucos e necessitam de tratamento mental urgente, ou são baderneiros que querem 5 minutos de fama ou querem briga. Ou a terceira opção. Alguém esta por trás disto usando estes indivíduos como massa de manobra para tentar desestabilizar a ordem. Ja detectamos em vários lugares que tais ‘ativistas’ são insuflados por professores e por partidos políticos. Ganham dinheiro para isto. Fazem isso contra evangélicos porque somos pacatos, de paz, mas não somos trouxas! A lei será empregada sempre que ferirem nosso direito”, pontuou.
A cantora Daniela Mercury, desafeta pública do pastor, criticou a postura de Feliciano. De forma indireta, Mercury publicou em seu perfil no Instagram uma imagem beijando sua parceira com a legenda “Só uma pergunta: é proibido beijar no Brasil, é?”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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