sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Polícia Federal apreende imagens de pornografia infantil em sede de ONG missionária no Amazonas

A Polícia Federal do Amazonas apreendeu imagens de pornografia na sede da ONG Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB) durante a Operação Ímpio.
As investigações do uso de imagens de crianças indígenas para uma rede de pornografia internacional resultou na prisão de um missionário norte-americano em maio deste ano, em Orlando, no estado norte-americano da Flórida.
A apreensão das imagens foi feita na última quinta-feira, 12 de setembro, quando a PF obteve autorização para acessar os computadores da ONG em sua sede. Nas imagens obtidas, o missionário – que não teve sua identidade revelada – aparece abusando sexualmente de crianças indígenas, segundo informações do G1.
A Operação Ímpio foi montada em parceria da PF com a agência norte-americana U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE).
Quando o missionário foi preso pela ICE nos Estados Unidos, ele portava um notebook com imagens de pedofilia, e admitiu que havia molestado e fotografado pelo menos quatro menores com idade aproximada de 12 anos.
“Constatamos que havia material pornográfico em computadores da instituição. O missionário, inclusive, admitiu ter protagonizado vídeos”, afirmou o delegado Dércio Carvalheda, superintendente em exercício da Polícia Federal.
Rafael Caldeiras, delegado que coordenou a Operação Ímpio, ressaltou que a ONG não possui ligação com a rede de pornografia infantil: “É importante ressaltar que só um dos membros da ONG estava envolvido com os crimes, tanto que outros membros colaboraram com a investigação e se mostravam surpresos, durante a investigação, com a prisão do missionário”, disse Caldeiras durante entrevista coletiva.
A ONG Missão Novas Tribos do Brasil atua há 59 anos no país e em seu site, afirma que sua atividade é servir “a causa missionária” e se descreve como uma instituição “formada de crentes dedicados cujo objetivo é alcançar grupos minoritários com o Evangelho de Cristo, e prestar assistência ‘integral’ nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento comunitário”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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