quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Missionária Marina Silva põe nas mãos de Deus e da Justiça a decisão sobre registro do Rede Sustentabilidade

A ex-senadora e missionária assembleiana Marina Silva declarou, às vésperas do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que depositou nas mãos de Deus o destino do partido Rede Sustentabilidade, que ela visa fundar.
“Tenho confiança em Deus, na Justiça e no trabalho que fizemos, que foi um trabalho íntegro. Apresentamos as assinaturas dentro do prazo, 668 mil assinaturas. Confiamos que o TSE fará justiça à Rede Sustentabilidade”, afirmou.
O julgamento dos ministros do TSE acontece nesta quinta-feira, 03 de outubro. Caso optem por recusar o registro da Rede Sustentabilidade como um partido, Marina Silva teria que filiar-se a algum partido até o dia 05 de outubro, que é o prazo final para que integre alguma legenda e possa disputar as eleições de 2014.
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer contrário à criação da Rede Sustentabilidade. Na visão do procurador Eugênio Aragão, a Rede enviou apenas 442 mil assinaturas válidas, número inferior ao necessário, que seria 492 mil.
Marina Silva minimizou a opinião do MPF: “Tenho confiança de que os ministros vão julgar de acordo com aquilo que está nos autos. Os ministros seguirão sua convicção”, afirmou, observando que 95 mil assinaturas foram invalidadas pelos cartórios eleitorais de forma injusta.
Segundo informações do G1, Marina alegou que os cartórios recusaram essas assinaturas porque são de idosos que não votaram na eleição passada, de jovens que votarão pela primeira vez em 2014 ou de eleitores que justificadamente não participaram do último pleito, e que por isso, os dados desses eleitores não constam dos registros das últimas eleições.
“A democracia plena é a que assegura o pluralismo político. É para isso que estamos lutando. A preocupação da Rede não é com a eleição, é com a democracia, que não deve ter dois pesos e duas medidas. Conseguidas as assinaturas, elas devem ser validadas. Se são invalidadas, tem que haver justificação, coisa que não foi feita em relação a 95 mil assinaturas”, afirmou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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