A pesquisa é do ano passado, mas ainda levanta muitas polêmicas por ter sido publicada num respeitado periódico americano: “The Journal of Personality and Social Psychology”:
Os pesquisadores – que são das universidades de Rochester e da Califórnia, nos Estados Unidos, e da Universidade de Essex, na Inglaterra – realizaram quatro experimentos diferentes, cada um envolvendo uma média de 160 estudantes universitários alemães e americanos a fim de analisar a atração sexual implícita e explícita dos participantes…Em todos os experimentos, jovens que cresceram em um ambiente familiar de repressão apresentaram grandes divergências entre o que declararam ser sua orientação sexual e o que foi observado pelos cientistas nos testes de atração sexual enrustida. Além disso, os indivíduos que se declararam heterossexuais, mas não demonstraram isso implicitamente, eram mais propensos a reagir com hostilidade a outros gays…Segundo os cientistas, os homofóbicos são geralmente pessoas que estão em guerra com elas mesmas e acabam externando esses conflitos. Para os pesquisadores, os homossexuais que vivem em casas controladoras sentem medo de perder o amor e a aprovação dos pais caso admitam atração pelo mesmo sexo, por isso negam ou reprimem a si mesmos este desejo. Ou seja, de acordo com a pesquisa, a homofobia e a agressividade podem ser reação de quem se identifica com o grupo, mas não aceita o fato. Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/04/homofobia-pode-ser-reacao-de-desejo-retraido-pelo-mesmo-sexo-diz-estudo.html
A pesquisa não “confirma”.
Apesar do fato, da pesquisa não confirmar que todo sinal de agressividade e repulsa procede de um conflito de identidade sexual, ela também não descarta a possibilidade. No entanto, não existem respostas exatas, pois tais situações dependem de contexto cultural, ambiente familiar e outros fatores. Contudo, ela não deixa de ser lógica.
O mais importante é que o assunto deve provocar reflexão pessoal para alguns e inspirar cuidado em outros. Num momento em que a “Igreja” é levada a viver um período de aparente obsessão pela agenda sexual, percebe-se, (em alguns casos de modo velado e em outros nem tanto), quediscriminação pode estar sendo confundida com a luta pelos “direitos da família”. Observe que as duas coisas não são idênticas.
Na nossa luta contra o pecado não podemos discriminar ninguém!
Nem José do Egito, nem Rei Davi e nem Rainha Esther são nossos modelos no Evangelho. Jesus (e não o Jesus que dizem por aí), Jesus Cristo de Nazaré é o nosso modelo no Evangelho e Ele apesar de ter posições claras em relação a pobreza, aos ricos, aos poderosos, as Elites e ao pecado, conseguiu amar o pecador e tocá-lo de uma forma como ninguém mais. Ele nos deixou um modelo. Porém, hoje quando transformamos nossa “pregação” em plataforma política, nos transformamos em qualquer coisa, menos em seguidores de Jesus.
Cuidado para que na sua luta “contra o pecado”, você discrimine e se afaste do pecador. Lembre-se: Todos pecaram e discriminar é crime… é “crime” perante Deus!
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