O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, continua a negar os 3.000 anos da história de Israel em Jerusalém, informou o Palestinian Media Watch. Abbas declarou, no início deste mês, que Jerusalém é apenas uma cidade árabe, muçulmana e cristã. Quanto à presença e às atividades israelenses na região, considerou “judaização” e uma tentativa de roubar a “cultural, humana e religiosa história islâmico-cristã”.
Segundo declarações do porta-voz de Mahmoud Abbas em Jerusalém no mês passado, Israel “está criando uma herança artificial com espírito judeu, tirando proveito da verdadeira e autêntica [identidade] de uma cidade árabe, islâmica e cristã”.
Para Mahmoud Abbas, tirar Jerusalém de Israel é uma obrigação de alto nível na religião islâmica.
“O opressor não permanecerá em Jerusalém; a opressão não irá continuar. A vitória virá, quando Alá quiser. Essa terra é a melhor terra de Alá, destinada aos melhores dos seus fiéis, como foi escrito nas palavras do Profeta [Maomé]” – discurso de Mahmoud Abbas na rede de notícias Al-Hayat Al-Jadida, em julho do ano passado.
Por incrível que pareça, a considerada “melhor terra de Alá” não é mencionada uma vez sequer na obra principal da fé islâmica, o Alcorão.
Mesmo sem ter existido um Estado palestino durante toda a história e nem Jerusalém ter sido capital de qualquer Estado árabe ou muçulmano, o ministro da religião de Abbas, Mahmoud Al-Habbash, declarou que Jerusalém tem sido “no decorrer da história, a capital do Estado palestino e a capital do povo palestino”.
Já o Mufti da Autoridade Palestina, Muhammad Hussein, negou recentemente que os judeus tenham prestado culto num templo em Jerusalém:
“Eles [os judeus] querem dizer ou sugerir que este lugar (o Monte do Templo) já foi, de acordo com a sua reivindicação, um Templo. Mas, na verdade, nunca existiu um Templo em período algum. Nem lá, nem em tempo algum, houve um lugar de adoração para os judeus ou quem quer que seja diante da Mesquita de Al-Aqsa (construída no Monte do Templo em 705 d.C.).”
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