O processo movido no ano de 2010 contra o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, acusado de agredir um estagiário, está parado e ainda não teve resolução por parte da justiça brasileira. O ministro teria cometido “injúria real” contra Marco Paulo, um jovem evangélico, em uma agência do Banco do Brasil localizada no prédio do STJ, em Brasília, quando esperava para utilizar um terminal de autoatendimento.
Ele aguardava sua vez atrás da linha demarcatória quando um senhor, que utilizava o caixa, se voltou para ele e disse “Quer sair daqui?”, como ele não saiu o senhor se irritou e começou a agredi-lo verbalmente, “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido. Isso aqui para você acabou”, relatou o rapaz. O ministro ainda teria puxado o crachá de Marco para verificar o nome do rapaz.
O jovem conta, que uma hora depois, recebeu uma carta de demissão, o motivo, “Falta gravíssima”. Após o ocorrido Marco Paulo deu queixa na 5ª Delegacia de Polícia Civil, junto com uma testemunha que confirmou sua versão do fato.
O processo contra Pargendler, por agressão moral, foi enviado sob sigilo ao Supremo Tribunal Federal, depois remetido à Procuradoria Geral da República, pelo ministro Celso de Mello, para verificação da “adequação típica dos fatos narrados”. Ainda em dezembro de 2010, o processo foi encaminhado para a subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques, a avaliação, que duraria em torno de dois meses se estendeu por mais de um ano.
Em 14 de abril deste ano, sem explicação, o processo foi redistribuído para o procurador –geral Roberto Gurgel, marido de Cláudia Sanpaio, e até o momento, continua sem resolução.
Ao comentar sobre a causa, Marco Paulo disse que “entregou nas mãos de Deus”, já que o tempo transcorrido seria suficiente para a viabilidade e resolução, o que não aconteceu.
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